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Tapira Teen - A Revista Digital de Tapira
Publicado em: 13/06/2024
História do Juventude: A conquista do bicampeonato do Ruralão em 2006
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Se o título de 2005 foi o da afirmação de uma equipe que bateu na trave em 2004 o troféu de campeão do Ruralão 2006 foi um prêmio para um time maduro, que construiu um jeito todo particular de jogar e que já tinha agregado o estigma da vitória em sua camisa.

Mas não pensem que foi fácil escrever mais uma vez o nome como vencedor na história da competição. Para entender melhor a dificuldade dessa conquista é necessário deixar de lado um pouco a grande final e relembrar a gigante batalha das semifinais.

O Canoas, também tapirense, foi um adversário terrível, que fez com que o Juventude tivesse que se desdobrar e dar até a sua última gota de suor para avançar.

A vantagem construída no primeiro jogo, quando o placar apontou 4x2 para ao Juventude, foi essencial para que a equipe suportasse a pressão de um time cheio de ótimos jogadores e conseguisse vencer o duelo no agregado, por ter a melhor campanha ao longo do campeonato. No segundo jogo o Canoas venceu por 3x1, com o goleiro Cleomir do Juventude tendo defendido um pênalti que, se convertido, mudaria a história da competição.

Já na grande final, o enredo foi diferente. O "monstro" a ser vencido tinha sido batido nas semifinais e o Estiva não foi páreo para um time que havia avançado na bola e na raça. Prova disso foi a facilidade com que venceu os dois jogos da final contra o time da Estiva e conquistou o título se impondo como um verdadeiro campeão.

No primeiro jogo os tapirenses já se impuseram e praticamente definiram a peleja, goleando por 4x1. No segundo, "embora a vantagem fosse considerável, o Juventude entrou em campo buscando o gol desde os primeiros minutos de jogo", como relatou o Jornal O Tapir à época.

Depois de um primeiro tempo sem gols, a segunda etapa foi recheada de emoções, com duas viradas de placar. O Juventude furou a meta do Estiva primeiro, com Ricardinho, mas o adversário foi valente e conseguiu a virada. No entanto, o time tapirense marcou mais duas vezes, com o centroavante Boda e o zagueiro Joãozinho, e alcançou a remontada.

A equipe do Juventude entrou em campo com Cleomir; Fominha, Katiano, Joãozinho e Wellington; Wélcio, Baguá, Herculis e Ricardinho; Rikleber e Boda.

"Prá mim a conquista do Campeonato Ruralão de 2006 foi definitivamente a afirmação de uma grande equipe que surgiu na competição. Eu recordo de times como o BCN, que durante anos dominaram esse torneio e vejo que, com a terceira final seguida e o bicampeonato, nós entramos definitivamente para esse rol de equipes. O diferencial para o Juventude é que a base de atletas foi mantida. Eram jogadores com muita força física, garra e, principalmente, muita obediência tática" - destacou o treinador Cleber Lellis.

Infelizmente o Ruralão 2006 não traz apenas boas lembranças. O intervalo entre os dois jogos finais foi de muita apreensão. Na volta do primeiro jogo um dos carros que transportava torcedores sofreu um acidente e alguns deles foram hospitalizados. Éder de Souza, o Edinho, ficou internado por cerca de um mês e não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer.

"A final ficou marcada pelo acidente com alguns torcedores na volta do primeiro jogo da final, após a vitória por goleada. Dentre esses torcedores estava o Edinho, que infelizmente um mês após o acidente veio a falecer. Desde então, mandamos inserir acima do distintivo do Juventude, duas estrelas. Ambas não representam títulos, mas a lembrança de dois fiéis torcedores que perderam a vida ao longo dessa jornada. O Edinho e o Aguinaldo, que morreu logo no início das atividades do time" - contou Cleber Léllis.

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