A jandaia-de-testa-vermelha é uma ave bastante colorida, que vive em grandes bandos de até 40 indivíduos e dorme em grupo, sem lugar fixo. Este periquito é bastante adaptado às cidades e também é conhecido pelos nomes de jandaia-mineira, periquito-rei e beira-rio.
Seu corpo é predominantemente verde escuro, tendo parte da cabeça e do peito vermelho-alaranjados. A testa é de um vermelho intenso e a coroa é amarela brilhante. As asas são verdes com pinceladas de azul, um verdadeiro show de cores. Pesa cerca de 130g, mede cerca de 130g e sua longevidade média é de 30 anos em vida livre.
Sua dieta é composta de sementes, castanhas e frutas e faz seus ninhos em ocos de pau, paredões de pedra ou até mesmo embaixo de telhados de casas. A fêmea pode botar de três a quatro ovos e o período de reprodução ocorre geralmente de agosto a janeiro.
A jandaia é uma ave nativa da região nordeste do Brasil, principalmente do Ceará. Tanto que, de acordo com a antiga tradição cearense, “Ceará” significa canto da jandaia. Suas principais ameaças são a destruição e perda do habitat natural.
Segundo Alessandro Abdala, guia de birdwatching e autor de livros relacionados à fauna da Serra da Canastra, "na Serra da Canastra ocorrem pelo menos 14 espécies de psitacídeos (a família das araras, papagaios, periquitos, maritacas e afins). Uma das mais bonitas, a jandaia de testa-vermelha (Aratinga auricapillus) tem apresentado sensível aumento populacional na região, talvez em decorrência da expansão da cultura de sorgo (Sorghum bicolor), cereal de que se alimenta vorazmente nas áreas cultiváveis no entorno do parque nacional".
Artigo com foto do biólogo Adilson Oliveira e com informações do site Parque Ecológico.