O mês de janeiro chegou e, a tiracolo, trouxe com ele um cenário bastante diferente dos últimos meses do ano anterior. Se 2013 ficou marcado por ser um ano com chuvas constantes e de grande volume, 2014, ao contrário, começou com grande apreensão por parte de todos por conta de uma seca sem precedentes nos últimos anos.
Segundo dados do CPRM - Serviço Geológico do Brasil, que diariamente colhe informações da pluviometria da cidade de Tapira, no mês de janeiro de 2014 caíram em solo tapirense apenas 137,7 mm de chuva, enquanto em 2013 este número chegou a 294,4 mm.
O volume das chuvas que caíram em janeiro deste ano correspondem apenas a cerca de 46% do catalogado no ano anterior, tendo ainda mais um agravante: enquanto em 2013 o mês de janeiro teve 24 dias com ocorrência de chuvas, 2014 contou com apenas 9 dias e um período, compreendido entre os dias 1º e 16 de janeiro, onde apenas 0,1mm borrifaram o solo.
Dentre as principais consequências desta estiagem estendida e, fora de época, está o enorme risco de insucesso de várias lavouras de milho plantadas no município de Tapira, o que poderá acarretar em uma falta de alimento para o gado na época da seca, na diminuição da renda dos agropecuaristas e em incalculáveis prejuízos para a economia local.