O relógio do Sicredi, instalado na Praça Antônio Venâncio de Souza, apontava uma temperatura de 7º C na madrugada da terça-feira (14).
O declínio da temperatura a um dígito, ou seja, menos que 10º C, denota a chegada da estação fria de forma mais veemente, mas, especificamente no ano de 2024, acontece em tom de contraste.
Contraste pelo fato de que, embora o frio e a amplitude térmica sejam características históricas do clima tapirense, é curioso que essa situação ocorra em pleno alerta vermelho para calor extremo no município, emitido pelo INMET - válido até às 23h59 do dia 14 de maio.
O fato é que o El Niño, que já perdeu força nas águas do pacífico, ainda tem eco no continente, com uma imensa massa de calor estacionada sobre o centro do Brasil, causando dias extremante quentes. Por outro lado, um sistema de alta pressão (ar frio e seco) chegou à nossa região e, aliando-se a elevada altitude de Tapira, gerou esse curioso contraste climático: dias escaldantes e noites com temperaturas de um dígito.
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