O vírus da dengue vem avançando e, segundo dados do SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação, já existem 6 casos confirmados na cidade de Tapira.
Destes 6 casos, pelo menos um paciente relatou não ter saído do município nos dias que antecederam o seu diagnóstico, o que leva a crer que possam existir larvas do mosquito Aedes Aegypti contaminadas no município.
Este suposto primeiro caso e dengue contraído no município coloca em sinal de alerta toda a população, uma vez que a chance de outras ocorrências passa a ser bastante plausível.
Recomendações da Secretaria de Saúde do Estado:
A recomendação é uma só: não deixe acumular água parada. Qualquer local que possa acumular o mínimo de água, já é suficiente para que as larvas do mosquito depositem suas larvas e se reproduzam, por isso, são inúmeros e as possibilidades devem ser cuidadosamente observadas. O mosquito trasmite Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), entre estes locais de difícil identificação estão brinquedos deixados no quintal, caixas de leite, latas, tampinhas de garrafas jogadas no lixo, filtro de água que acumula água sem uso, churrasqueira deixada no quintal e que encheu de água da chuva, um sapato que ficou ao ar livre, tocos de árvores e mais uma infinidade de locais. O olhar deve estar alerta ao procurarmos os focos do mosquito da Dengue.
De acordo com o superintende de Vigilância Epidemiológica da SES, Rodrigo Said, eliminar os focos mais difíceis é importante para o controle da proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
"Combater todo o tipo de possibilidade de criatório do mosquito é de suma importância para o controle da dengue no estado. Focamos as ações e campanhas nos criadouros produtivos, aqueles com maior potencial reprodução da larva. Porém, o estado e os cidadãos não podem descuidar nem mesmo dos pequenos focos. Por isso, a mudança é fundamentalmente de hábito", diz Said.