O vereador Nivaldo Borges Pontes relatou ao www.tapirateen.com.br que irá procurar a TV Integração para que faça uma reportagem sobre a atual situação do Residencial Vitória na cidade de Tapira.

"Ciente da insatisfação dos mutuários do Residencial Vitória com a situação em que o empreendimento se encontra, eu, como vereador eleito pelo povo, tenho me esforçado muito para tentar resolver este problema. Vejo que são tantas famílias que estão pagando taxas sem ter recebido as casas e ainda precisam pagar aluguel de suas residências atuais, algo muito difícil de conciliar na crise que o país enfrenta" - explicou o vereador.

O primeiro passo foi procurar a Prefeitura, mas o Prefeito relatou que a Prefeitura já havia cumprido a sua parte quando doou o terreno para o loteamento.

"Já procurei o Prefeito para cobrar e ele me explicou que a parte da Prefeitura já está feita, que era a doação dos lotes. Segundo ele, a responsabilidade agora é do banco financiador e da empreiteira. Desta forma, passei a direcionar as cobranças para o banco financiador e a empreiteira" - relatou.

Durante todo o ano várias ações foram envidadas com o intuito de resolver a situação. O vereador Nivaldo solicitou através do ofício 040/2015, de 19 de junho de 2015, que a Caixa emitisse parecer sobre a entrega das casas do residencial, também sobre os reais motivos da paralisação nas obras do empreendimento no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida.

No dia 31 de agosto a Câmara Municipal criou, através da Resolução 02/2015, uma Comissão Especial para acompanhar o procedimento de substituição da empresa construtora, bem como buscar informações que possam orientar os mutuários que adquiriram as unidades residenciais "Loteamento Residencial Vitória".

"Estive no banco financiador e cobrei diretamente da gerência, de forma pessoal e através de ofício. Verifiquei se era possível que os mutuários parassem de pagar até receberem as casas, mas ele me disse que não negociariam. Quanto à empreiteira, que há vários meses abandonou o empreendimento, nós da Comissão Especial enviamos ofício, mas não fomos respondidos. Tentamos contatos telefônicos e sequer foi encontrado o seu representante legal. Buscamos uma alternativa com o banco financiador e nos disseram que iriam acionar a seguradora" - palavras do vereador.

O passo então foi procurar o Ministério Público, uma vez que todos os esforços até então haviam sido em vão.

"Procuramos então o Ministério Público Federal e protocolamos em 08 de setembro, documento requerendo que fossem tomadas as providências cabíveis, mas até o presente momento não obtivemos resposta alguma. Sabemos que a justiça tem seus prazos. Por isso, como vereador, senti a necessidade de procurar a imprensa para buscar alguma solução. Vou procurar a reportagem do MG TV e levar a eles uma pasta com todo o histórico do empreendimento e falar da insatisfação das mais de 200 famílias que hoje pagam sem ter recebido as suas casas. Espero que eles possam vir até a cidade e divulgar na grande mídia que é a televisão, este problema que tanto nos incomoda" - finalizou.